terça-feira, setembro 08, 2009

Apenas para dizer que cheguei a casa

Acho que tenho de dizer que já estou em casa. A viagem desde Victoria, no Canadá, até à Trofa demorou bastantes horas, umas quarenta.
Saí de Victoria por volta das seis da tarde de quarta, dia 26, para apanhar o “ferry” e depois o autocarro para o aeroporto de Vancouver.

Despachei o saco da bagagem e esperei pela hora da partida, às onze e meia, para Montreal.
Como havia três horas de diferença já eram sete da manhã quando o avião aterrou.
Depois é que foi uma seca!!!
A ligação para Lisboa que tinha a partida marcada para o meio dia estava com um atraso de três horas e meia. Ia ter de esperar umas oito horas e não dava para sair para lado nenhum.

Ainda consegui enviar uma mensagem para o amigo que me ia esperar ao aeroporto para ele não ter de passar lá a noite à minha espera, a chegada estava prevista para a uma e vinte da manhã e assim seria para as cinco.
Comprei um jornal e fui lendo para passar o tempo. Perto do meio-dia ouvi um aviso para ir à companhia. Era para dar uma senha para o almoço, ao menos isso.
Já pelas três horas uma nova alteração na hora da partida, mais uma hora e meia de atraso. Desta vez já não consegui mandar nenhuma mensagem.
Mais tarde disseram que o avião que deveria ter saído de Lisboa tinha um problema e foi substituído por outro. Tudo isso provocou cinco horas de atraso.
O avião chegou a Lisboa às seis e pouco da manhã. Aqui havia um novo problema. Uma greve do pessoal de terra estava a começar. As bagagens demoraram a ser distribuídas e o meu saco não veio na primeira remessa. Tive de esperar mais um pedaço mas finalmente às sete da manhã lá veio o meu saco na segunda entrega.
Já era tempo, o Rui teve uma grande paciência para esperar por mim.
Seguimos para o Porto mas ainda fizemos uma pequena paragem a meio caminho para um pequeno almoço ligeiro.
Ao chegar à sede do Moto Clube do Porto vi um grupo de amigos e alguns dos meus irmãos e sobrinhos à minha espera.
Depois de alguns abraços e minutos de conversa era hora de continuar até à Trofa.
Neste momento dizem-me que tenho de ir de moto e não posso ir de carro.
Arranjaram-me uma moto e com um casaco e um capacete emprestados tive de seguir na frente de um grupo que me escoltou até casa.
A minha mãe e mais alguns amigos e família estavam à minha espera desde muito cedo.
Foi muito bom regressar a casa, após estes meses de viagem.
No www.motoclubedoporto.pt/v2/txts/ver_txt.asp?id=1188 há uma pequena descrição sobre o meu regresso, neste dia eu não estava com tempo para nada e na http://www.trofa.tv/ há uma pequena entrevista.



Agora tenho de organizar as coisas que trouxe e começar a pensar na etapa do próximo ano. Só me falta agradecer ao Rui Baltasar a sua disponibilidade para me esperar e levar ao Porto e a todos os que estiveram no MCP à minha espera mesmo não podendo ficar até à hora da minha chegada, por causa de todos os atrasos que houve.
Também uma palavra de agradecimento para todos aqueles que me apoiaram ao longo destes meses.
Até qualquer dia…

8 comentários:

JFAlves disse...

Agora só falta mesmo uma apresentação desta viagem na sede do MCP...
É que no sábado, em Avis, acabei por não a conseguir vêr...

Abraço,
Joaquim TTransAlves

Anónimo disse...

Caro amigo Queiros,
estavamos para fora quando regressas-te, ainda tentamos o movel que tinhamos mas estava desativado, mas ès sempre bem vindo e queriamos deixar aqui o nosso abraço de amizade por toda esta tua aventura.

Esperamos agora uma descrição mais promonorizada e documentada no Moto Clube do Porto por ti.

Abraço
Domingos Cruz


Beijinhos
Clarinda Cruz ...adorei o postalinho me nos envias-te do Alaska...ès um queridão

............................................................Santiago Marquez disse...

Viva António...
Quero-te felicitar pela viagem e demonstrar o meu respeito pela coragem e humildade... quem sabe se não vou contigo para o próximo ano.. quem sabe!
Um grande abraço desde sudamérica..
Nos veremos pronto...
Santiago

DO POLO SUL AO POLO NORTE NUMA V STROM 1000 disse...

Amigo, irmão de estrada, parabens pelas viagens, se algúm dia os ventos te trazem para Florianópolis, terei muito prazer em te receber.
Grande abraço

Anónimo disse...

Queirós,
quando,ontem,ouvi a TSF reconheci logo a tua voz.Quantos anos já se passaram desde a Bolero!!.Estou admirada com a aventura que tem sido a tua vida!...Espero que sejas feliz a fazeres aquilo que gostas..
O meu marido,que conhece um dos teus irmão, disse-me ontem que vais partir para a Russia.Outra aventura! Que tudo seja como desejas... Um Beijo da Conceição
(sobrinha do Alves, lembras-te??)

Joaquim Soares disse...

Uaaaauuu!
Grande foi a surpresa quando ao sintonizar a TSF cerca das 3h30 da manhã, ouço uma voz de pessoa conhecida, a quem já não vejo há pelo menos 8 anos, a ser entrevistada. A surpresa foi ainda maior ao ouvir o relato, na primeira pessoa, da aventura que foi essa viagem pelas Américas.
Envio-te um abraço de parabéns, embora preferisse dar-to pessoalmente.

Joaquim Soares - CPP

SpQuad disse...

Ouvi a entrevista na TSF, e quero dar os parabéns por ter ido em frente depois do acidente, e pela forma clara com que descreve a alma de viajante.

As melhores curvas para a proxima viajem à Russia.

Graça Maria disse...

Olá Antonio!

Estava pesquisando algumas informações adicionais sobre a Danton Hwy para inserir uma postagem em meu blog e me deparei com o seu.

Eu fiquei fascinada com as suas viagens e com a determinação para vivenciá-las. Tem que ter muita coragem. Ainda não li todos os seus arquivos, mas pelo que pude notar é muito interessante e aos poucos vou ler todos. Salvei seu endereço para que eu possa continuar te acompanhando. Fantástico! Parabéns! Te desejo muita sorte por estas estradas e que possa nos contar sempre um pouco de suas aventuras. Isso é que é viver a vida em plenitude.

Por onde será que andas agora? Vi que deste setembro não tens atualizado suas histórias.

Grande abraço do Brasil

Graça Maria