O porto da cidade é a principal ligação da Bolívia ao mar. Sempre muitos camiões com matrícula da Bolívia a entrar e sair do porto.
Andei pela cidade e subi a um cerro sobranceiro à cidade para poder apreciar melhor. Estava uma certa neblina mas deu para ver.
Apesar de ser inverno e não estar muito calor havia algumas pessoas nas praias. Praias com uma areia meio escura, região de vulcões, e também com algumas palmeiras, região sub-tropical.
Ainda fui visitar o Museu Arqueológico de Azapa, que me diziam que era um espectáculo e tinha a múmia mais antiga do mundo.
Fui num colectivo, táxi que faz um certo circuito e leva até quatro passageiros. É como um micro autocarro. Nalgumas cidades chamam micros aos autocarros que levam vinte a trinta pessoas.
Afinal o museu é como os outros. Tem algumas coisas interessantes sobre os primeiros habitantes desta região, mas pensei que seria maior.
Foi pena. Há muito tempo que não encontrava uma pessoa tão antipática.
Fiquei logo ali depois da fronteira, em Tambo Quemado. Ainda faltavam bastantes quilómetros até outra povoação com alojamento e não queria andar de noite.
Continuando em direcção a Oruro a certa altura a estrada atravessa um vale espectacular, parece um “canyon”. Vêem-se algumas casas isoladas e alguns pastores com os seus rebanhos de lamas.
Em Patacamaya ao abastecer um indivíduo disse-me que havia bloqueios antes de Oruro. Ao almoçar outro disse-me que não. Bem, logo se verá.
Mais à frente numa portagem perguntei ao polícia e ele disse que não havia mas para ir com cuidado.
Já li e vi cartazes sobre o carnaval de Oruro. Dizem que é dos maiores. Não estamos em época de carnaval.
A estrada foi sempre seguindo no altiplano na ordem dos 3.700/4.000 metros.
A estrada começou a entrar numa zona mais montanhosa e a paisagem melhorou.
Ao entrar em Ventilla tive de pagar portagem, mas depois até valeu a pena.
A estrada passou numa zona fantástica. Muita montanha com vales e desfiladeiros com uma cor vermelha. Por aqui já havia alguma vegetação e por isso era um espectáculo.
Agora vou tentar conhecer a cidade e ver se é melhor que Oruro.
Potosi, S 19º 35,551’ W 65º 45,031’
7 comentários:
Boa Queirós
pra frente é que é o caminho.
Boa narrativa,boas paisagens,Boa Viagem.
Já estou á espera da próxima narrativa.
Graciano
Boa Queirós
pra frente é que é o caminho.
Boa narrativa,boas paisagens,Boa Viagem.
Já estou á espera da próxima narrativa.
Graciano
Tiotone, mais uma vez parabéns pelas narrativas e fotos espectaculares que nos fazem viajar em frente ao monitor, talvez um dia seja no terreno, quem sabe?
Grande abraço,
Eduardo, Liliana e Bernardo
Parabéns pela coragem.
Obrigado pela partilha.
Viajamos contigo.
Disfruta de um sonho que só uns poucos t~em coragem de realizar.
Estaremos sempre por aqui, e mesmo sem dizer, garanto que todas as noites venho ler e sonhar.
Abraço desde a cidade do Porto
Eduardo
Atão!!! Como é que é? Já não temos crónicas desde o mês passado!!!!! Que falta de respeito pelos assíduos leitores.... não abia nexexidade!!!!
Holla Antuk!!
vejo pelos teus relatos que continuas em grande forma e a desfrutar a beleza das paizagens e pessoas deste magnifico continente.
Eu e a Joana acabamos de entrar na Argentina, depois da muito dificil etapa do altiplano Boliviano que tu bem conheces.
Foi um verdadeiro prazer conhecer-te em Uyuni. Votos de continuacao de boa viagem.
Nuno e Joana
Viva grandioso Queirós.
Hoje lembrei-me de ti ao passar na Trofa.
Continuo grande seguidor dos teus relatos e todos os meses lá vamos espevitando os sócios do MC Porto para os teus feitos.
Mas que securas, que altitudes, que pessoas andas a conhecer...
Grande abraço e bota prá a frente!!
Nestes
PS: os teus próprios compinchas de viagem, como o Nuno e Joana também já alinham neste teu blog... :-)
Enviar um comentário