Aproveitei para, segunda de manhã, subir ao cerro San Bernardo que fica uns duzentos metros acima da cidade para ter uma panorâmica da mesma. Fui de moto e não a pé. Para ir a pé tinha de atravessar a cidade toda, uns três quilómetros, e depois subir por um carreiro com 1.021 degraus, se não estou em erro. Com o calor que tem estado, nem pensar!
A cidade estava coberta por uma neblina que não a deixava ver muito bem. Não seria da humidade mas sim da poluição, pois a cor até era um bocado escura.
Depois de um dia sem fazer nada fui até Cachi, pequena aldeia a cem e cinquenta quilómetros de Salta. Nos panfletos turísticos diz que este percurso é muito bonito. Realmente começa num vale muito interessante.
Mas logo no início, quando acaba a estrada de asfalto aparece um pequeno rio que é preciso atravessar a vau. Não é largo mas a entrada e saída da água é que pareciam mais complicadas. Parei a estudar a coisa e disse: prá frente é que é o caminho. Entrei na água devagar e à saída a moto ainda resvalou um pouco mas não houve problema.
A quebrada de Escoipe é a primeira parte da subida e ao fim de alguns quilómetros volta a ser estrada de asfalto. Piso bom e boas curvas no meio de encostas de tons avermelhados que com o verde da vegetação formavam uma paisagem que apetecia ficar ali a contemplar.
Andados mais uns quilómetros volta a estrada de terra e a subir mesmo a sério.
Serpenteando pela Cuesta del Obispo acima sobe-se até aos 3.300 metros de altitude por um vale mais verde mas em que a vegetação é rasteira pois quase não se vêem árvores. Em muitos sítios os regatos ou ribeiros passam pela estrada já que não há pontes.
Serpenteando pela Cuesta del Obispo acima sobe-se até aos 3.300 metros de altitude por um vale mais verde mas em que a vegetação é rasteira pois quase não se vêem árvores. Em muitos sítios os regatos ou ribeiros passam pela estrada já que não há pontes.
Na zona do planalto, meio desértico e com muitos cactos, há alguns troços de asfalto mas já mais próximo de Payogasta e Cachi. Aqui parei para almoçar e depois de uma volta na aldeia voltei à estrada.
Para não vir pelo mesmo lado fui mais à frente pela Ruta 40 até Los Colorados. Nesta parte da estrada as rochas voltam a ser avermelhadas. Andava uma máquina a arranjar a estrada e durante bastantes quilómetros a terra estava muito macia e escorregava. Parecia areia.
O que vale é que pouco depois voltei ao planalto que ia dar à Cuesta del Obispo para iniciar a descida.
No início da descida o meu GPS voltou a ficar meio maluco. De manhã quando tinha saído de Salta parecia que estava a funcionar em câmara lenta e só quando cheguei ao final da subida da Cuesta del Obispo voltou ao normal e agora ao iniciar a descida volta ao mesmo. Em vez de avançar segundo a segundo demora cinco ou seis segundos a avançar. Já na semana passada quando tinha ido a San Antonio de Los Cobres tinha acontecido o mesmo, mas pensei que fosse passageiro. Deve ser influência de alguma zona magnética ou radioactiva!?
Ao descer a montanha dá para apreciar a paisagem de outra perspectiva e ver a altura a que passa a estrada nalguns pontos.
No início da descida o meu GPS voltou a ficar meio maluco. De manhã quando tinha saído de Salta parecia que estava a funcionar em câmara lenta e só quando cheguei ao final da subida da Cuesta del Obispo voltou ao normal e agora ao iniciar a descida volta ao mesmo. Em vez de avançar segundo a segundo demora cinco ou seis segundos a avançar. Já na semana passada quando tinha ido a San Antonio de Los Cobres tinha acontecido o mesmo, mas pensei que fosse passageiro. Deve ser influência de alguma zona magnética ou radioactiva!?
Ao descer a montanha dá para apreciar a paisagem de outra perspectiva e ver a altura a que passa a estrada nalguns pontos.
Ao chegar ao rio que tinha de atravessar vi que afinal não teria mais que cinco ou seis metros de largura e foi mais o medo de cair que outra coisa quando atravessei de manhã.
Agora estes dias têm sido para retocar algum do material que tenho: coser umas luvas, as calças e desmontar e limpar o fogão. Nestes últimos dias nem o tenho utilizado muito pois por este lados come-se bem e barato. Mesmo aqui perto do parque de campismo há um restaurante, o La Herradura, que serve muito bem "y las camareras son muy guapas".
Agora estes dias têm sido para retocar algum do material que tenho: coser umas luvas, as calças e desmontar e limpar o fogão. Nestes últimos dias nem o tenho utilizado muito pois por este lados come-se bem e barato. Mesmo aqui perto do parque de campismo há um restaurante, o La Herradura, que serve muito bem "y las camareras son muy guapas".
Voltei a subir ao cerro de San Bernardo, mas desta vez de teleférico, para ver se a cidade se via melhor mas não, a poluição continua. Salta é uma das cidades que visitei ou passei que tem menos árvores nas ruas. Em muitas outras cidades quase todas as ruas têm árvores e por aqui quase só nas praças é que há árvores.
Neste domingo a presidenta da república vem para as comemorações do 25 de Maio, data da revolução que em 1810 iniciou a luta pela independência da Argentina.
O mapa com o trajecto que tenho feito não está actualizado porque não consigo encontrar um lugar com ligação de internet em condições, quero dizer velocidade. Quando tento desenhar o percurso o registo dos pontos é tão lento que desisto.
Irei actualizando sempre que for possível.
Km 14450, Salta, S 24º 48,728’ W 65º 25,170’
Neste domingo a presidenta da república vem para as comemorações do 25 de Maio, data da revolução que em 1810 iniciou a luta pela independência da Argentina.
O mapa com o trajecto que tenho feito não está actualizado porque não consigo encontrar um lugar com ligação de internet em condições, quero dizer velocidade. Quando tento desenhar o percurso o registo dos pontos é tão lento que desisto.
Irei actualizando sempre que for possível.
Km 14450, Salta, S 24º 48,728’ W 65º 25,170’