segunda-feira, outubro 29, 2007

O Uruguai está quase

Como estava muito agradável em Colonia resolvi ficar mais um dia, até porque tive azar e os museus que me interessava ver estavam fechados na terça.
Saí a meio da manhã e fui à antiga praça de touros, mas está muito arruinada e não achei o estilo assim grande coisa.
Continuei para Nueva Suiza pois tinha lido que seria interessante, mas afinal pareceu-me muito semelhante a outras por já passei. Não havia indicações para lá chegar ou eu é que se calhar não vi. Às vezes sou um bocado desatento nessas coisas. Perguntei a um homem que seguia na sua motoreta. Ele fez um pequeno desvio no seu caminho e levou-me até lá.
Tinha mais ou menos destinado ir até Piriapolis e fui seguindo a estrada principal. Ao passar na zona de Montevideu resolvi passar pela cidade para ter uma ideia da capital.
Uma ocasião resolvi parar para tirar umas fotos a umas ruínas do que parecia ter sido um forte e estacionei mesmo aí, à sombra, em cima da praça do forte. Ainda não tinha dado meia volta e já tinha a polícia atrás de mim. Disse que eram só uns minutos para umas fotos e já saía. O problema não era esse. Disseram eles que ali nessa zona havia o perigo de me roubarem alguma coisa ou até a moto. Infelizmente temos de dizer aos turistas para terem cuidado pois ainda não há segurança suficiente no nosso país, lamentou um deles.
Ao longo da costa a paisagem começa a mudar. Já se vão vendo algumas elevações e toda a beira-mar é bonita. Esta região do país é a mais montanhosa apesar de ser junto à costa. O resto, e reparei nisso, são planícies. Ainda bem que ando por aqui nesta ocasião se não iria ter dificuldades em arranjar onde ficar. Esta costa é uma grande zona de turismo, mas mais para o verão.
Ao final da tarde estava no destino e procurei um parque campismo pois não pode ser a ficar sempre em hotéis. Onde fiquei, o Aebu, até é muito simples mas dá para recuperar um pouco.
Andei por aí a conhecer um pouco da cidade. O porto de pesca é pequeno mas ainda vi um barco a descarregar o peixe e a ser controlado.
Subi ao Cerro do Pan de Azucar, que é a terceira montanha mais alta do país, com 390 metros de altura. O início da subida, a poucos metros acima do nível do mar, é num parque zoológico interessante e custou-me um pouco pois há umas semanas que não ando a pé e apesar da altura ser pouca o desnível é acentuado pois são à volta de três quilómetros sempre a subir no meio de pedras altas. No cume há uma cruz com trinta metros de altura que se pode subir pelo interior. Estava bastante vento e lá em cima até parecia que abanava ou se calhar era eu que tremia…
A seguir ainda fui ao Cerro del Toro, mais baixo com cerca de 290 metros, mas também com muita pedra. Tanto num como noutro a vista era esplêndida mas havia muita neblina.
No domingo segui para leste e cheguei até Chuy, na fronteira com o Brasil.




Mas antes ainda passei por Punta del Este, a zona mais chique do turismo por aqui, e pelo caminho visitei o forte de Santa Teresa. Iniciado pelos portugueses mas conquistado e acabado pelos espanhóis séculos atrás.


Em Chuy estranhei que houvesse tanta coisa em português mas depois esclareceram-me que a cidade é dividida pela fronteira, mas que não existe aqui mas mais à frente, e a parte brasileira é Chui. É como Rio do Onor em Bragança. No lado brasileiro houve um concerto para comemorar o dia do funcionário público.
Uma coisa que ainda não referi foi o tema de portagens. Na Argentina encontrei algumas nas estradas nacionais, não auto estradas, e só nalgumas as motos pagavam mas menos que os carros. No Uruguai encontrei várias, em estradas, mas em nenhuma as motos pagavam. Espero que no Brasil não tenha de pagar.

terça-feira, outubro 23, 2007

Agora em Colonia del Sacramento

Quando entrei no Uruguai parei mais a frente nas Termas de Guaviyu para ficar por dois dias. Houve um brasileiro que me encontrou e adoptou-me durante três dias. No dia em que tinha pensado sair começou a chover e trovejar e ele disse-me para ficar mais algum tempo.
Foram mais uns dias de descanso. Com o Osmar e a Marilda, um casal de brasileiros de Cachoeira do Sul, que andam há três meses a passear pela América do sul e estão agora de regresso a casa. Passei uns dias muito agradáveis. Espero encontrá-los de novo quando andar pelo Brasil. No domingo ao almoço, mais um assado, juntaram-se a nós um casal formado por um uruguaio, o Fernando de origem galega, e a mulher brasileira, Jenny, e uma neta e ainda e mãe da Jenny, uma senhora já velhinha mas muito ladina e simpática.


Na segunda de manhã saí para Colonia del Sacramento. Quando estava quase pronto a arrancar apareceu um sujeito que começou a falar comigo e a querer saber coisas sobre a viagem que andava a fazer.
Enquanto arrumava o resto do material ele aparece com uma máquina de filmar e começa a filmar a moto e depois diz que quer que eu lhe diga umas palavras. Eu disse que não tinha jeito para entrevistas mas ele disse que não fazia mal, que ele ia perguntando umas coisas e eu respondia como soubesse. Foram dois ou três minutos e ele disse que ia apresentar a alguns canais de televisão. Não sei se vai passar alguma coisa ou não, mas…
Passei por Fray Bentos e Mercedes, tinham-me dito que eram cidades bonitas. Realmente só achei que junto ao rio é que tinham algum interesse. Se calhar sou muito exigente.


Cheguei a Colonia por volta das seis e quando fui ao turismo disseram-me que já não havia parques de campismo e através deles consegui arranjar um hotel barato.
Esta cidade foi fundada por portugueses no século XVII e durante muitos anos foi disputada com os espanhóis até que ficou em poder destes. Tem uma parte antiga interessante.
Agora o calor tem apertado e vou tentar percorrer a costa sul até chegar ao Brasil.

sexta-feira, outubro 19, 2007

Agora no Uruguai


Depois de um dia a relaxar em Alta Gracia continuei para as bandas do Uruguai. O tempo esteve magnífico. Se calhar calor demais. Nunca estamos bem com o tempo!!!
As planícies mantêm-se por quilómetros e torna-se monótona uma viagem assim. Fez-me recordar o episódio do filme “Diários de uma motocicleta” em que Ernesto Guevara e o seu companheiro Alberto Granado se despistaram e caíram numa valeta. São quilómetros de rectas com valetas enormes cheias de água e é fácil haver uma desconcentração e ir à valeta.
Neste dia sem interesse paisagístico fui mandado parar três vezes pela polícia. A primeira à saída de um túnel por baixo do rio Paraná na cidade com o mesmo nome. Por acaso até nem foi mau porque o polícia disse-me que estava a perder óleo. Fui ver e era o sistema de lubrificação da corrente que estava a passar óleo a mais. Tinha andado a ver se conseguia pô-lo a funcionar e parece que ficou afinado demais. Vou ver se melhora.
A segunda vez foi já ao final da tarde. Um polícia mandou-me parar e pediu os documentos. Entretanto chamou o que devia ser o chefe. Veio ele e mais uns três ou quatro e todos à volta da moto começaram a fazer perguntas sobre de onde vinha e para onde ia. Estavam interessados em saber coisas novas. Alguém de fora sempre quebra a rotina diária deles.
A terceira foi já à noite. Ia jantar e numa das ruas a polícia estava a parar todas motas que passavam. Só queriam a carta de condução.
De Villaguay sai a meio da manhã e já estava um calor forte.
A burocracia na fronteira para o Uruguai até nem foi tão complicada como temia. Vim até Concordia para passar para Salto, porque me tinham já avisado que havia problemas nas outras fronteiras. Relacionados com manifestações por causa de uma fábrica de celulose que tinha aberto.
Na fronteira um dos agentes disse-me que havia um bom parque de campismo a cerca de 70 quilómetros que fazia parte de umas termas. Realmente é bom, só é pena ficar junto a um rio e haver alguns mosquitos.
A paisagem por cá continua com muitas planícies apesar de já haver algum sobe e desce nas estradas. Agora há que adaptar a uma nova moeda – cada euro vale cerca trinta pesos.
Nao consigo mandar mais imagens.

terça-feira, outubro 16, 2007

Finalmente na estrada

Em Junin a moto ficou numa arrecadação.

À saída de Merlo

Despedida em Buenos Aires, com Javier, Daniel, Hamish e Emma

No dia da verdadeira partida, 11-10, estive sei lá quanto tempo a preparar e a meter tudo nas malas e a tirar outra vez para ver se conseguia encaixar tudo o que trazia. Lá consegui prender tudo na moto e nem queria acreditar que ia ter de andar com aquilo tudo. O Hamish disse que ao fim de alguns dias começava a ver que algumas coisas não eram necessárias e que iria dando ou enviando para casa o que fosse a mais.
Lá me fiz à estrada por volta do meio-dia e logo foi com alguma chuva . O meu GPS não estava a funcionar bem e estava um pouco hesitante sobre com as estadas certas para fazer todo o caminho. Felizmente ao fim de poucos quilómetros já estava tudo em ordem.
A caminho de Merlo, San Luis, para um encontro de Transalp. O primeiro na Argentina.
Tinha que ter cuidado porque por aqui os carros e camiões andam sempre muito rápido e não podia facilitar nada. Há longas rectas, com quilómetros de extensão, e grande parte das curvas são fáceis de fazer. Dava-me gosto rolar por aquelas planícies enormes onde havia lagoas e charcos com patos e outras aves aquáticas.
Na sexta-feira a chuva continuou até por volta do meio-dia. Uma das vezes que precisei de gasolina reparei que a corrente estava a ficar seca. O sistema de lubrificação da corrente de transmissão não está a funcionar. Tive de que comprar uma lata de spray lubrificante se não às tantas fico sem corrente. Vou tentar resolver o problema se não vou andar sempre preocupado com a corrente e não quero ficar parado no meio do nada.
A seguir e ao fim de duzentos e poucos quilómetros a moto começou a falhar e pensei que era mais alguma coisa que me ia acontecer, mas lembrei-me que podia ser a gasolina e mudei para a reserva e já deixou de falhar. Na primeira bomba enchi o depósito e vi que o consumo tinha sido maior que o normal. Foram muitos quilómetros com um vento lateral e frontal muito forte. Vou ter de prestar mais atenção aos abastecimentos porque já vi que às vezes se fazem quase cem quilómetros sem ver uma bomba de gasolina. Já me tinham dito que ao fim de duzentos quilómetros é preciso abastecer e é o que tenho feito.
As planícies estendem-se a perder de vista. São prados enormes onde se vê muito gado. Uma das vezes que a chuva parou sempre fui tirar umas fotos e houve logo bandos de mosquitos que me atacaram. Foi preciso despachar.
Na sexta fiquei em Merlo, Carpinteria, no parque de campismo onde se realiza o encontro.
No sábado de manhã fui lavar a moto pois estava toda suja de ter andado à chuva em estradas cheias de terra que as carrinhas largam por todo o ladoa.
O encontro juntou cerca de sessenta pessoas com Transalp de todas as cores e modelos. Até havia uma igual à minha.
Este pessoal das motos é igual em todo o lado. Jantei com um pequeno grupo, um “asado”, como chamam por aqui ao que nós chamamos churrasco.
A seguir houve um pequeno convívio onde se contaram umas anedotas e alguns cantaram e houve muita conversa. Todos muito admirados de um português andar a passear na Argentina.
No domingo de manhã estava a conversar com um grupo quando de repente a minha moto caiu para o lado. Com o terreno húmido e apesar de estar no descanso central, um dos pés enterrou-se na terra e foi tombo. Não estragou nada, apenas a protecção lateral entrou um pouco dentro. Houve logo alguns “Transalperos” que nem me deixaram fazer nada e fizeram eles a reparação necessária. Como sou o único estrangeiro, e logo de Portugal, têm uma atenção especial para mim.
À tarde mais um “asado”. Enquanto estava tudo na conversa houve um deles que me perguntou se podia ver as malas da moto. Na Argentina não se arranjam malas de alumínio, só importadas do Chile e mesmo assim muito caras (em Portugal também são). Quando as montei juntou-se tudo à volta da minha moto a perguntar de que marca eram e quanto custaram e…
Depois quizeram ver o GPS, tinha ali um suporte tão esquisito. Fartaram-se de tirar fotos à moto e a mim, também com eles pelo meio. Parecíamos uns artistas ou grandes personalidades.
Ao final da tarde começou um sorteio de prémios entre os participantes. Como era o único estrangeiro fui contemplado com um saco de depósito. Eu bem disse que já tinha um e não precisava mas não quiseram uma recusa. No final ficou combinado fazer um novo encontro em Mendonza em Abril do próximo ano. Quem sabe se eu poderei estar por lá.

Cada um foi para seu lado e eu também me preparei para continuar ou até ficar mais um dia. Só que de noite começou a chover e de manhã sempre continuei o meu caminho.
Estou agora em Alta Gracia, terra de Che Guevara, pois um dos que ficaram para segunda disse-me que podia dar uma pequena volta e passar pela casa-museu. Para mim foi bom ter podido visitar e andar na casa onde viveu um dos grandes símbolos do século XX.

quinta-feira, outubro 11, 2007

Parece que é desta





Acho que desta vez sempre vou arrancar para uma viagem que espero seja boa em todos os sentidos.
Está tudo pronto e agora só o tempo é que me poderá fazer aguentar mais um dia, pois parece que as previsões para amanhã são de chuva. Espero que não muita. Tem estado sempre encoberto e a chuviscar.
No próximo fim de semana vou tentar ir ao primeiro encontro de Transalps cá por estes lados. Em Portugal nunca fui a nenhum nem sei se terá havido. Mas isso não interessa.
Aqui na Dakarmotos, onde tenho estado esta semana, funciona uma espécie de albergue dos viajantes. Aparece gente de todo o lado. Uns chegam por umas horas, dormindo uma noite, e outros ficam por cá vários dias ou até semanas. Está cá um alemão, Daniel, que só leva três meses de estadia e um casal, ele escocês Hamish e ela inglesa Emma, está há várias semanas. A moto deles tem estado à espera de umas peças que chegaram estes dias e ele tem estado a montar a própria moto. Viviam na Malásia e saíram de lá em Abril do ano passado e têm andado pelo sul da Ásia, Austrália e agora América do Sul. Vão continuar não sabem bem para onde. O alemão ainda não sabe quando partirá. Está só a passar o tempo.
Na terça-feira chegou uma inglesa que tem uma quinta lá para o norte que disse que costuma receber viajantes que queiram ficar lá por uns tempos a trabalhar. Fiquei com o contacto e quem sabe se quando regressar da Tierra del Fuego passe por lá e fique uns dias.
Ainda não comecei e já estou a pensar no que vou fazer daqui a meio ano.
Independentemente da semana que estive aqui parado até agora as noites tem sido muito especiais. Sempre na treta até que horas da noite. A contar histórias sobre as viagens e as pessoas que se encontram aqui e ali. Tem sido bom.
Hoje fui dar a minha primeira volta de moto e para já acho que consigo andar no meio deste pessoal. O trânsito aqui não é complicado mas é sempre preciso ir com os olhos bem abertos, pois há pessoas que às vezes passam com os sinais já bem vermelhos. Por falar nisso, os semáforos a maior parte das vezes só estão de um lado do cruzamento e é preciso ir com muito cuidado.
Estes três amigos, posso chamá-los assim, hoje à noite ficaram por cá e não saíram para ficarem a conversar comigo pois amanhã irei sair.
Obrigado a todos pelo apoio e dicas que me têm dado pois é sempre bom saber que se preocupam comigo.

sexta-feira, outubro 05, 2007

Quase pronto para arrancar


Hoje finalmente consegui tirar a moto do aeroporto.
Depois de ontem ter ido tratar do seguro tive de esperar até hoje, quinta-feira, pela declaração para tratar de todo o processo. A Sandra da Dakarmotos ajudou-me nesses trâmites e ao final da tarde já a moto estava pronta para rolar. Só que tenho ainda de esperar pela apólice de seguro que penso estará pronta amanhã. Na zona do Mercosul, zona tipo CEE que engloba o Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, o seguro é obrigatório.
Vou esperar até ao início da próxima semana para arrancar e aproveito para dar umas voltas pelo centro da cidade. Esta é realmente uma grande metrópole. Gente por todas as ruas com um trânsito intenso e um pouco assustador. Mas penso que para um português não haverá problema.
A minha bagagem que andava perdida foi-me entregue passado talvez meia hora de ter começado a jantar. Só que a mala da moto vinha com uma das pegas partida e ao dependuro, porque eu tinha prendido por dentro uma fita para a tampa não abrir demais. Se fosse a do outro lado se calhar a esta hora estava a mala desasada. Vou ter de reclamar na Iberia por uma indemnização.
Agora que tenho tudo em ordem estou quase quase pronto para arrancar. Na próxima semana!
Só me faltou dizer que os brasileiros chegaram aqui já passava da meia noite. Uma das duas motos avariou já aqui nos arredores. As motos não estão habituadas a gasolina boa, no Brasil tem muito álcool. Há dois que vão de jipe. Vão todos até Ushuaia e voltam a casa num mês. Só?
O canadiano, o Randy, saiu hoje em direcção a casa, mas só vai passar pela Bolívia, Peru e Equador e depois vai de avião. Penso eu que é assim.

quinta-feira, outubro 04, 2007

Já cheguei

A chegada a Buenos Aires foi dentro do previsto. O que não previ, até previ, foi que a bagagem que vinha no porão se extraviasse. Disseram-me que hoje à tarde ma entregariam, pois teria ficado em Madrid na ligação, mas até agora que já são nove da noite não sei de nada. Espero que amanhã ma entreguem, se não começo a ficar preocupado pois tenho lá coisas que me fazem falta.
Também tenho de ver se amanhã consigo tirar a moto do aeroporto. Não consegui arranjar o seguro hoje, só mo entregam amanhã. A moto deveria ter chegado hoje, segundo tinha percebido antes de vir mas já chegou no domingo. Por isso cada dia que passa aumenta a despesa.
Estou aqui na Dakarmotos, que é uma pequena oficina onde páram muitos viajantes. Sandra, a mulher do dono, vai ajudar-me na burocracia. Neste momento estão aqui uma inglesa, um escocês, um alemão e um canadiano. Parece que vão chegar mais tarde quatro brasileiros.
Agora vou ver se janto, já sinto o cheiro do churrasco.

segunda-feira, outubro 01, 2007

Quase na hora

Está quase na hora.
A espera pelo dia de embarque está a acabar. Amanhã será o dia.
No sábado passado o pessoal do MCP fez-me uma surpresa com uma festa de despedida em que todos estavam com uma “t-shirt” alusiva à viagem que quero fazer.
Obrigado a todos pelo apoio que me têm dado. Espero não defraudar as expectativas.
À medida que for sendo possível vou escrever alguma coisa.
O dia vai ser longo e ao mesmo tempo curto. Há sempre uns pequenos pormenores a resolver à última da hora.