Como estava muito agradável em Colonia resolvi ficar mais um dia, até porque tive azar e os museus que me interessava ver estavam fechados na terça.
Saí a meio da manhã e fui à antiga praça de touros, mas está muito arruinada e não achei o estilo assim grande coisa.
Continuei para Nueva Suiza pois tinha lido que seria interessante, mas afinal pareceu-me muito semelhante a outras por já passei. Não havia indicações para lá chegar ou eu é que se calhar não vi. Às vezes sou um bocado desatento nessas coisas. Perguntei a um homem que seguia na sua motoreta. Ele fez um pequeno desvio no seu caminho e levou-me até lá.
Tinha mais ou menos destinado ir até Piriapolis e fui seguindo a estrada principal. Ao passar na zona de Montevideu resolvi passar pela cidade para ter uma ideia da capital.
Uma ocasião resolvi parar para tirar umas fotos a umas ruínas do que parecia ter sido um forte e estacionei mesmo aí, à sombra, em cima da praça do forte. Ainda não tinha dado meia volta e já tinha a polícia atrás de mim. Disse que eram só uns minutos para umas fotos e já saía. O problema não era esse. Disseram eles que ali nessa zona havia o perigo de me roubarem alguma coisa ou até a moto. Infelizmente temos de dizer aos turistas para terem cuidado pois ainda não há segurança suficiente no nosso país, lamentou um deles.
Ao longo da costa a paisagem começa a mudar. Já se vão vendo algumas elevações e toda a beira-mar é bonita. Esta região do país é a mais montanhosa apesar de ser junto à costa. O resto, e reparei nisso, são planícies. Ainda bem que ando por aqui nesta ocasião se não iria ter dificuldades em arranjar onde ficar. Esta costa é uma grande zona de turismo, mas mais para o verão.
Ao final da tarde estava no destino e procurei um parque campismo pois não pode ser a ficar sempre em hotéis. Onde fiquei, o Aebu, até é muito simples mas dá para recuperar um pouco.
Andei por aí a conhecer um pouco da cidade. O porto de pesca é pequeno mas ainda vi um barco a descarregar o peixe e a ser controlado.
Subi ao Cerro do Pan de Azucar, que é a terceira montanha mais alta do país, com 390 metros de altura. O início da subida, a poucos metros acima do nível do mar, é num parque zoológico interessante e custou-me um pouco pois há umas semanas que não ando a pé e apesar da altura ser pouca o desnível é acentuado pois são à volta de três quilómetros sempre a subir no meio de pedras altas. No cume há uma cruz com trinta metros de altura que se pode subir pelo interior. Estava bastante vento e lá em cima até parecia que abanava ou se calhar era eu que tremia…
A seguir ainda fui ao Cerro del Toro, mais baixo com cerca de 290 metros, mas também com muita pedra. Tanto num como noutro a vista era esplêndida mas havia muita neblina.
No domingo segui para leste e cheguei até Chuy, na fronteira com o Brasil.
Saí a meio da manhã e fui à antiga praça de touros, mas está muito arruinada e não achei o estilo assim grande coisa.
Continuei para Nueva Suiza pois tinha lido que seria interessante, mas afinal pareceu-me muito semelhante a outras por já passei. Não havia indicações para lá chegar ou eu é que se calhar não vi. Às vezes sou um bocado desatento nessas coisas. Perguntei a um homem que seguia na sua motoreta. Ele fez um pequeno desvio no seu caminho e levou-me até lá.
Tinha mais ou menos destinado ir até Piriapolis e fui seguindo a estrada principal. Ao passar na zona de Montevideu resolvi passar pela cidade para ter uma ideia da capital.
Uma ocasião resolvi parar para tirar umas fotos a umas ruínas do que parecia ter sido um forte e estacionei mesmo aí, à sombra, em cima da praça do forte. Ainda não tinha dado meia volta e já tinha a polícia atrás de mim. Disse que eram só uns minutos para umas fotos e já saía. O problema não era esse. Disseram eles que ali nessa zona havia o perigo de me roubarem alguma coisa ou até a moto. Infelizmente temos de dizer aos turistas para terem cuidado pois ainda não há segurança suficiente no nosso país, lamentou um deles.
Ao longo da costa a paisagem começa a mudar. Já se vão vendo algumas elevações e toda a beira-mar é bonita. Esta região do país é a mais montanhosa apesar de ser junto à costa. O resto, e reparei nisso, são planícies. Ainda bem que ando por aqui nesta ocasião se não iria ter dificuldades em arranjar onde ficar. Esta costa é uma grande zona de turismo, mas mais para o verão.
Ao final da tarde estava no destino e procurei um parque campismo pois não pode ser a ficar sempre em hotéis. Onde fiquei, o Aebu, até é muito simples mas dá para recuperar um pouco.
Andei por aí a conhecer um pouco da cidade. O porto de pesca é pequeno mas ainda vi um barco a descarregar o peixe e a ser controlado.
Subi ao Cerro do Pan de Azucar, que é a terceira montanha mais alta do país, com 390 metros de altura. O início da subida, a poucos metros acima do nível do mar, é num parque zoológico interessante e custou-me um pouco pois há umas semanas que não ando a pé e apesar da altura ser pouca o desnível é acentuado pois são à volta de três quilómetros sempre a subir no meio de pedras altas. No cume há uma cruz com trinta metros de altura que se pode subir pelo interior. Estava bastante vento e lá em cima até parecia que abanava ou se calhar era eu que tremia…
A seguir ainda fui ao Cerro del Toro, mais baixo com cerca de 290 metros, mas também com muita pedra. Tanto num como noutro a vista era esplêndida mas havia muita neblina.
No domingo segui para leste e cheguei até Chuy, na fronteira com o Brasil.
Mas antes ainda passei por Punta del Este, a zona mais chique do turismo por aqui, e pelo caminho visitei o forte de Santa Teresa. Iniciado pelos portugueses mas conquistado e acabado pelos espanhóis séculos atrás.
Em Chuy estranhei que houvesse tanta coisa em português mas depois esclareceram-me que a cidade é dividida pela fronteira, mas que não existe aqui mas mais à frente, e a parte brasileira é Chui. É como Rio do Onor em Bragança. No lado brasileiro houve um concerto para comemorar o dia do funcionário público.
Uma coisa que ainda não referi foi o tema de portagens. Na Argentina encontrei algumas nas estradas nacionais, não auto estradas, e só nalgumas as motos pagavam mas menos que os carros. No Uruguai encontrei várias, em estradas, mas em nenhuma as motos pagavam. Espero que no Brasil não tenha de pagar.
Uma coisa que ainda não referi foi o tema de portagens. Na Argentina encontrei algumas nas estradas nacionais, não auto estradas, e só nalgumas as motos pagavam mas menos que os carros. No Uruguai encontrei várias, em estradas, mas em nenhuma as motos pagavam. Espero que no Brasil não tenha de pagar.